domingo, 19 de julho de 2015

DEUSES E CORPOS CELESTES

DEUSES E CORPOS CELESTES
Para demonstrar que os antigos nunca consideraram as estrelas como
deuses ou anjos nem ao Sol como o Deus supremo, mas que na verdade adoraram o espírito de todas as coisas e reverenciaram aos deuses menores que supunham existir no Sol e nos planetas, é conveniente expor a diferença entre ambas classes de adoração1.

Não se deve confundir Saturno (Shaitan/Pan), "o pai dos deuses", com o planeta do mesmo nome que tem oito satélites e três anéis. Ambos devem ser distinguidos no que se refere à adoração, ainda que sob certos aspectos sejam idênticos, como o são de certo modo o homem físico e sua alma. Esta distinção deve ser estabelecida com maior cuidado no caso dos sete planetas e seus espíritos aos quais a Doutrina Secreta atribui a formação de nosso sistema planetário. Análoga diferença deve ser indicada entre a Ursa Maior, o Riksha e o Chitra Shikhandina ou "faíscas brilhantes" e os sishis ou sábios que apareceram na Terra durante o Satya yuga.
Devem existir algumas razões para que as opiniões e profecias dos videntes
de todas as épocas, inclusive os bíblicos, estejam tão intimamente relacionadas com as verdades ocultas. Não é preciso remontar a períodos longínquos de "superstição e fantasias anti-científicas" para encontrar na Idade Moderna homens eminentes que assistiram aos vaticínios dos antigos profetas e aos ensinamentos dos Iniciados. Sabe-se que o insigne Kleper e outros de sua envergadura acreditaram na influência benéfica ou favorável dos astros sobre o destino dos homens e dos povos, atribuindo-lhes dest'art alma vive e pensante.

Mestra Helena Petrovna Blavatsky em a Doutrina Teosófica
Nota:
1. É conveniente consultar também as obras de Hermes Trismegistos citadas anteriormente.

Andrye Oliveira 



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